terça-feira, 12 de maio de 2009

Curiosidades sobre as cobras

As cobras, ou mesmo serpentes e ofídios, como também podem ser chamadas, são animais bem parecidos como certos tipos de lagartos que assim como as mesmas não possuem patas, e se rastejam sobre o chão para poder se locomover. Rápida e astuta este réptel é muito conhecido, e não apenas no Brasil, mas no mundo todo, a qual provoca em certas pessoas muito pavor.

Sua espécie é dividida em diversas raças, as mais famosas são a sucuri, a píton, a cascavel, a naja, a anaconda, a jararaca, a jibóia, a coral, entre outras. Existem cobras pequenas e cobras gigantescas, como as anacondas, por exemplo, que podem até mesmo comer um boi. Mas a grande maioria, se alimenta de pássaros, ratos, entre outros, como insetos e ovos.

A cobra mata sua presa muitas vezes no estrangulamento, porém para as mais venenosas apenas uma picada, já é o bastante para matarsua presa, por isso tome cuidado, as cobras são bem venenosas. A origem de seu nome veio da grécia da palavra “herpéton” que signifca “aquilo que se rasteja”, no caso serpentes.

Voçe Sabia(Cobras de duas cabeças)


As cobras de duas cabeças se parecem menos com os assustadores monstros cheios de cabeças da mitologia e mais com gêmeos siameses. Dentro da cobra mãe, um embrião começa a dividir-se para criar gêmeos idênticos, mas o processo não é finalizado, deixando parte da cobra dividida e as outras partes ligadas.

Diferentemente das criaturas mitológicas, cujas múltiplas cabeças as tornam significativamente mais perigosas, as cobras de duas cabeças raramente sobrevivem em um ambiente selvagem. Com duas cabeças, os sentidos ficam duplicados: quando elas percebem a presa, as cabeças disputam para ver quem vai comê-la. Para piorar as coisas, se uma cabeça sentir cheiro de comida na outra, tentará comer a outra cabeça.

No início da década de 80, uma cobra-touro com duas cabeças foi doada para o Zoológico de Saint Louis. Ela cresceu até ficar com 90 cm de comprimento e viveu 2 anos e meio, um tempo extraordinariamente longo para animais com duas cabeças. A cobra tinha uma cabeça direita dominante e os funcionários tinham que colocar uma divisória entre as duas cabeças ao alimentar a cobra para que ela não lutasse contra si mesma.

Riscos das picadas de animais peçonhentos(4)


Coral-verdadeira (Micrurus)
Sua picada causa dificuldade em abrir os olhos e visão dupla e "cara de bêbado" (como a cascavel) mas, além disso, sufocação. O tratamento consiste na aplicação do soro anti-elapídico e apenas este. As corais verdadeiras existem em todo o Brasil, e em qualquer terreno. A diferença da falsa-coral é que nesta, os anéis não contornam todo o corpo da cobra.


Riscos das picadas de animais peçonhentos(3)




Cascavel (Crotalus)
A cascavel é identificada pelo chocalho característico em sua cauda. Os sintomas da sua picada são a dificuldade de abrir os olhos, a visão dupla, a chamada "cara de bêbado" e a urina cor de coca-cola. O tratamento consiste na aplicação do soro anti-crotálico ou do soro anti-ofídico polivalente. Encontram-se nas regiões de campo do Centro, Sul, Nordeste e da Amazônia. Nunca sào encontradas, entretanto, no interior das florestas.


Riscos das picadas de animais peçonhentos(2)


Picos-de-jaca (Lachesis)
Os sintomas de sua picada são os mesmos da picada da jararaca: inchaço e hemorragia. O soro específico a ser usado é o soro anti-laquético, porém na Amazônia, dada a dificuldade para diferenciar as picos-de-jaca das jararacas, deve ser usado o soro antibotrópico-laquético, que serve para os dois tipos de cobra. As picos-de-jaca são encontradas na Amazônia e na Mata Atlântica, do Rio de Janeiro até a Paraíba.


Riscos das picadas de animais peçonhentos


Jararaca (Bothrops)
Também conhecida como jararacuçu, urutu, cotiara, caiçara, boca-de-sapo, etc. Existem em todo o Brasil e em todo tipo de terreno e vegetação. Sua picada causa inchaço e perda de sangue, inclusive pelas gengivas. Como tratamento, usa-se o soro antiofídico, o soro anti-botrópico (específico), ou ainda o soro anti-botrópico-laquético. Na Amazônia, se dá o nome de surucucu às jararacas e às picos-de-jaca, enquanto que no Sul do País, o nome surucucu só é dado para as picos-de-jaca.